30.4.11

Bull & Bear

Fica na Avenida da Boavista e já lá fui almoçar umas quantas vezes...

A hora de almoço servem um menu executivo que, por 9,90€, inclui bebida, pão e entrada e prato ou prato e sobremesa.

A comida é muito boa e bem confeccionada e os empregados são simpáticos. O restaurante tem uma decoração muito gira e espaço exterior para os dias de bom tempo. Para um almoço menos à pressa, uma grande alternativa ao cafézito ou tasca de almoços rápidos. Tem uma óptima relação qualidade/preço.

25.4.11

Restaurante Lage do Senhor Padrão

Fica em Matosinhos, na rua dos restaurantes. Fomos lá há uns tempos jantar, atraídos pelas doses generosas a preços de amigo.

Comemos:

Camarão (picantinho e muito saboroso)
Ameijoas (também boas, temperadas com azeite em vez de manteiga, bem bom!)

Chocos grelhados com batata a murro e grelos
Peixe-espada grelhado com batata a murro e grelos

Toucinho do céu
Bolo brigadeiro (especialidade da casa)

Bebemos o vinho verde branco da casa (vinho leve e gaseificado)

Pagamos 42 euros. Achámos muito ok.... sem pretensões nem brilhantismos, boa escolha para um peixinho fresco e bem servido e a um preço muito razoável.

23.4.11

De partida para Amesterdão...

Desejo a todos uma excelente Páscoa, que se empanturrem em ovos de chocolate, amêndoas doces e abraços apertados.

21.4.11

E ao fim de 3 meses

Já encomendei cama. Só para assinalar.

Daqui a 6 semanas passo a ter quarto para receber visitas. Aceitam-se inscrições!

Futebol

Interessantíssma experiência, esta de ver o Benfas - FC Porto numa tasca cheia de portistas ferrenhos. Já sei como reagem perante uma vitória.

Preferia ter descoberto como reagem perante uma derrota...

19.4.11

Cidade do Cabo VIII (Compras)

Toda a gente sabe que África do Sul tem imensos diamantes.

Toda a gente sabe que a África do Sul tem imensas minas de ouro.

Toda a gente sabe que as mulheres adoram ir às compras...



Logo, eu também o fiz e eis as minhas aquisições:


Cidade do Cabo VII (Outros passeios)

No dia e meio que tive para passear, ainda arranjei tempo para ir:

Victoria & Alfred Waterfront
Camps Bay
Constantia Vineyards
Kirstenbosch National Botanical Gardens
Canal Walk
Faltou-me ver Robben Island, onde Nelson Mandela esteve preso, mas era preciso reservar com antecedência e fiquei sem tempo…

Cidade do Cabo VI (Boulder´s colony)

Ao pé do Cabo da Boa Esperança, há uma colónia de pinguins Africanos, que não ultrapassam os 60 cms de altura.

São a principal fonte de alimento das focas que, por sua vez, são a principal fonte de alimento dos tubarões (pois, não tinha mencionado ainda, mas as águas da Cidade do Cabo e arredores estão infestadas de tubarões, incluindo tubarões brancos… simpático, certo?!)




Cidade do Cabo V (Table Mountain)

Assim conhecida pelo seu aspecto visto do chão, segundo a lenda, é onde dorme o Adamastor quando não está a causar sarilhos no Cabo da Boa Esperança.
Subi de teleférico e passei uma hora a andar de um lado para o outro, a tirar fotos e a olhar para a Cidade do Cabo e subúrbios, cadeias montanhosas, baías e praias, vilas espalhadas em todas as direcções. Magnífico!!!









18.4.11

Cidade do Cabo IV (Cabo da Boa Esperança e Cape Point)

Era o único sítio a que eu queria mesmo mesmo ir. Daquelas coisas meio parvas, de adolescente, de querer pisar o mesmo solo que os navegadores, ver com assombro as escarpas que eles viram, sentir os ventos relatados e imaginar o que seria, há tantos séculos atrás, em caravelas de madeira, passar meses no mar e enfrentar as correntes e ondas, em busca do desconhecido.
Factos curiosos: há dois Padrões de navegação ao pé do Cabo (que eles pronunciam Padroas, go figure) e o pobre do Bartolomeu Dias é conhecido por Bartolomeu Daias. Valha-nos o nome de Vasco da Gama, que não foi adulterado.
Há uns 20 anos, participei num concurso sobre as Descobertas, sendo que tive de decorar os nomes dos navegadores todos e datas importantes, os instrumentos de navegação, decorar textos para uma peça de teatro alusiva aos Descobrimentos, etc… se calhar ficou-me daí o fascínio.
Depois deste desvio do assunto, voltamos ao Cabo da Boa Esperança…
Se na Cidade do Cabo estavam 26 graus, no Cabo estavam uns 10 e um vento absolutamente incrível. Ao ponto de quase não se conseguir andar e de tornar a tarefa de tirar fotos quase impossível. Ao contrário do que se pensa, o Cabo da Boa Esperança não é a ponta mais a sul do Continente Africano… nem é onde o Oceano Indico e Atlântico se juntam…. Esse local fica a 200 kms de distância do Cabo.
Não obstante, o Cape Point (a ponta mais a sul junto ao Cabo da Boa Esperança) e o Cabo da Boa Esperança são aceites pelo que não são por todos e celebrados pela relevância histórica que têm. E eu fiquei tão contente que só me ria e dizia disparates, como estivesse bêbeda… Subi a rampa/escadaria de acesso ao farol em metade do tempo das minhas companheiras (estava possuída) e fiquei lá em cima que tempos, a ser completamente despentada (o guia bem dizia que o Cabo era democrático, tornava qualquer cabelo num «bad hair day») e a observar e a absorver.
Já mencionei que adorei?!









Cidade do Cabo III (a cidade)

A cidade do Cabo surpreendeu-me. Não correspondeu, de todo, as minhas expectativas.
Esperava ver uma cidade Africana. Vi outra coisa.
Pensava que ia encontrar uma cidade relativamente suja, confusa, com prédios velhos e desorganizada, perigosa e hostil. Encontrei uma cidade limpa, com avenidas abertas, bastante limpa, cosmopolita e acolhedora. Vastas partes da cidade faziam-me sentir na Europa, não sei bem explicar a sensação. Talvez fruto do passado colonialista (Holandês e Inglês, claramente visíveis por toda a cidade) e do apartheid, o centro pareceu-me, de facto, «branco-colonialista», não sei bem explicar. Tudo me parecia pouco África. Com excepção do Bo-Kaap, um distrito bem perto do centro que é caracterizado pelas suas casas coloridas (como forma de manifestação pós apartheid, quando os pretos e coloured (raças mistas) foram autorizados a regressar às suas casas) e em que tive uma sensação de bairro mais real, a cidade é muito Europeia e o centro da cidade é bastante pacífico. Não me aventurei de noite sozinha, andei sempre com companhia local ou experimentada (por precaução) e embora ache que tenha feito bem, fico com a sensação que poderia ter-me aventurado mais sem dissabores. Fui a uma discoteca no 31º andar de um edifício e, a par das vistas magníficas, impressionou-me a quantidade de mulheres (devia estar distribuído 50/50 entre homens e mulheres) e a produção generalizada. Eu era, de t-shirt, calças de ganga e sapatos rasos, a mulher mais (mal) vestida (mas de longe).
Fora da cidade, nas townships (o equivalente a favelas ou bairros de lata, que se estendem por kilómetros e kilómetros), a situação é bem diferente. Alguns destes bairros surgiram no apartheid e foram fruto da necessidade de alojar milhares de pessoas num curto espaço de tempo, havendo um espírito de comunidade e entreajuda forte mas outros são fruto de vagas migratórias em que a insegurança e violência reinam.
Também descobri que o filme District 9 só pode ter sido inspirado na Cidade do Cabo (ainda não confirmei)… o aspecto do District é idêntico ao das townships e, na Cidade do Cabo, há um District 6 muito famoso por ter sido dos primeiros a ser esvaziado na era do apartheid.
África do Sul é o país, no mundo, com maior clivagem entre os mais ricos e os mais pobres (tendo ultrapassado o Brasil). O salário mínimo é de 3500 rands (cerca de 350 euros) mas a taxa de desemprego ronda os 40%. Nas zonas nobres as casas custam facilmente 100 milhões de rands (10 milhões de euros). Assustador.
Fui a um supermercado para ver preços (sou estranha, eu sei) e achei-os equivalentes aos de Portugal. As contas de restaurantes e cafés também são semelhantes às que se praticam por cá. Não é, portanto, um sítio especialmente barato.
As pessoas eram simpáticas e sempre prontas a meter conversa.