Que posso escrever sobre o
Dubai? Para além de que adorei? E as coisas de que gostei menos foram tão
insignificantes que nem me apetece referi-las…
First impressions do Dubai?!
Lalaland, bling bling, luzes, néons, organização. Muito diferente de tudo o que
já tinha visto. E claramente mais rico.
Highlights…
O primeiro almoço no café
Shakespeare, a ver o Burj Khalifa, rodeado de lagos e piscinas artificiais. Estranho
ver tanta agua quando estamos rodeados de deserto. Serviço excepcional e o
contraste entre as roupas ocidentais e árabes faz-se notar.
Muitos mergulhos Golfo Arábico
(eles não gostam que se lhe chame Golfo Pérsico). Agua límpida e quente (23/24
graus), considerando que é Inverno. Volta-se a sentir claramente que não
«estamos em casa». Praias privadas são caríssimas (de 100 euros por dia para
cima) e as públicas, sendo óptimas e gratuitas, são invadidas por locais que
não fazem outra coisa que não «micar» e fotografar as turistas de bikini.
Animais no zoo, anyone?!? Muito desconfortável e estranho… conseguindo ignorar
o fenómeno (e encontrando um spot o mais longe do passeio / o mais perto da
água possível), está-se muitíssimo bem!
Jantar-cruzeiro num
restaurante Indiano pelo Creek (o canal / rio principal que atravessa o Dubai).
De chorar a rir. Jantar estilo buffet, cheio de famílias que após a refeição
decidiram pôr-se a dançar! Uma animação de tao kitsch, ridículo e estranho que
era. Adorei. Havia uma miudinha que dançava bem mas bem….
Acordar cedo (5.15h) e ir para
o Creek fazer uma aula de remo com a minha anfitriã. Remar tem bem mais técnica
do que parece e é mais difícil do que eu pensava mas foi giríssimo. Atrapalhei grandemente o treino alheio mas diverti-me. Aproveitar
o facto que já estava suada e ir dar uma corrida durante uma hora. Isto é coisa
inédita em férias para mim, por isso fica como um ponto alto de vitória pessoal
contra a inércia. Galvanize foi o
mote. Consegui ir dar duas corridas durante a semana que lá passei.
A walking tour pela Bastakia
(zona velha do Dubai) e almoço Emirati no Dubai Center for Understanding. Muitíssimo
interessante, com oportunidade para colocar todo o tipo de questões sobre a
vida, igualdade de sexos, hábitos religiosos e culturais. Também algumas
tentativas de manipulação e distorção da realidade, mas enfim, nada que não
fosse expectável... ainda assim, vale muito a pena.
Almoço no Burj Khalifa,
no piso 122 (restaurante At.Mosphere).
Qualquer coisa de espectacular. Aconselho fazerem o high-lunch, que permite ver
tudo com outra calma e, ao mesmo tempo, almoçar num sítio maravilhoso. Vê-se
desde a ilha da Palmeira ao Mapa-Mundo, o Burj Al Arab, toda a zona moderna do
Dubai e o deserto que o rodeia. A sério, ir ao Dubai e não subir ao Burj
Khalifa é um sacrilégio.
Safari no Deserto. Tive a
sorte de partilhar o jipe com 4 burqas da Arábia Saudita e o marido. Música
árabe de discoteca, muitos gritos e yalayalayala de todas. Super diferente e
mesmo muito engraçado. Condução louca pelas dunas, areia por todo o lado,
sensação de risco de capotamento permanente, enfim… uma animação. Ainda pude
passear num camelo, conduzir uma moto 4 nas dunas e jantar no deserto. Esta
parte era altamente turística e massificada, mas vale a pena pelo conjunto.
Passeio de barco / cruzeiro. O
que eu fiz foi em Fujairah, um dos 7 Emirados (Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Ajman, Umm al-Quwain, Ras
al-Khaimah e Fujairah). Nada de novo ou especial, mas interessante
por a praia ter um permanente cheiro a petróleo (e os pés terem ficado
interessantemente pretos), pela paisagem árida e seca de um lado e de um mar em
que é virtualmente impossível tirar foto sem apanhar um barco petroleiro no enquadramento. Passa-se um dia calmo e
relaxante a apanhar sol sem mirones.
Burj Al Arab
Fizémos um high-tea (que custa
os olhos da cara, não há volta a dar… cerca de 80 euros por pessoa) mas enfim,
é um sítio a que não se vai todos os dias…
O high-tea é, de facto,
excelente e na base do all you can eat. Mas a dose inicial já dá mais do que
luta para terminar e eu que sou um belo garfo e que decidi que ia provar tudo
fiquei tão cheia que nesse dia não comi MESMO mais nada.
E vale a pena. Pela comida,
pelo serviço, pelas vistas, pela decoração de todo o Hotel, que é muito
especial, pelo número de Rolls Royce que se vêm a porta... vale a pena.
Discoteca People / Cristal
Uma noite surreal, em que fui
confrontada com o outro lado do Dubai… bebida a correr como se de água se
tratasse, homens e mulheres que não têm vergonhas nem limites quando se trata
de «tentar engatar»; raparigas giras e com boa figura de roupas tão diminutas
me faziam a mim ficar de boca aberta (e não eram prostitutas, pelo menos não
todas), um ambiente festivo, excessivo, permissivo e inflamável. Um submundo
num mundo já muito diferente. Muita música (da boa), muita dança e muita
conversa. Uma noite que começou como uma pura curiosidade: - Vamos ver como é
uma disco no Dubai? Será que se vestem também como durante o dia?! Ficamos 30
minutos e voltamos para casa… e que terminou várias horas mais tarde, depois de
muito rir e mais dançar. Muito bom.
Last but not least…
A companhia! A Vera, a minha amiga e
anfitriã no Dubai, que organizou dias impecáveis, reservou com vouchers de
desconto programas giros, manteve-nos entretidas enquanto trabalhava. E a
Magui, a minha companheira de folia na maior parte dos programas, sempre
bem-disposta e pronta para as maiores palhaçadas. Um espectáculo. Cheira a Pizza! e Super Azul ficarão para a história.
Acordar as 5 e um quarto nao e' acordar cedo, e' acordar as galinhas!!!
ResponderExcluirFoi só uma vez, e ver o nascer do sol da água vale sempre, mas sempre, a pena! Si pripara!
ResponderExcluirlol
ResponderExcluirTou quilhada!! ;) Por acaso sempre vi pores do sol, está na altura da vida de começar a ver nasceres do sol :)