28.2.11

Sessão Dupla

Em Domingo de Óscares, há lá programa alternativo?!?!? (E não, não me refiro a ver a passadeira vermelha, tenham lá piedade de mim!)

Fui a cinema ver «O cisne Negro» e «O Discurso do Rei». Gostei muito dos dois. Pese embora ainda não ter visto todos os filmes que concorriam às principais categorias, não me choca nada que Colin Firth e Natalie Portman tenham ganho os Óscares de melhor actor principal / melhor actriz principal.

Também achei que a Helena Bonham-Carter fez um papelão que merecia destaque.

Clubbing Optimus Casa da Música

Eu estive lá.

Estranho ouvir Joy Division sem Ian Curtis... principalmente com um Peter Hook já quase sem voz no final do concerto. Bom, sem dúvida bom, mas estranho.

E depois, dançar. Não o meu estilo de música (ainda tenho esperança de conseguir um dia passar uma noite inteira a dançar sem esforço, sem frete, sem noção das horas e do cansaço), mas soube bem ainda assim.

A tornar-se um ponto de paragem obrigatório todos os meses. Aparte um pequeno susto com um certo cartão de bebidas desaparecido que poderia ter custado 100 euros, foi uma bela noite.

Fantas 2011


Não podia ser, mudar-me para o Porto mesmo por altura do Fantas e não dar lá um saltinho...

Sábado a noite fui ver um filme do Luc Besson «As Múmias do Faraó - As Aventuras de Adèle Blanc-Sec». De acordo com o IMDB, tem um rating de 6.0... Pois bem, eu gostei mesmo muito.

Um filme de aventuras à antiga, ao estilo Indiana Jones ou Jack Burton, mas em francês e com uma heroína.

E tem uns diálogos simplesmente deliciosos...

Serralves ao Luar


Duas horas e meia de passeio por Serralves, apenas iluminado pelo luar e por uma lanterna transportada pelo guia.

Duas horas e meia a ouvir as explicações sobre o nascimento e desenvolvimento de Serralves e de como os jardins reflectem esse processo.

Duas horas e meia a aprender mais sobre as árvores que compoem o espólio dos 16 hectares de jardim.

Duas horas e meia bastante cansativas mas que valeram muito a pena.



(A noite, Serralves tem ambiente mais do que suficiente para fazer um filme de terror, é só o que eu tenho a dizer)

(As fotos de cima não vos fazem lembrar a cena noctura do filme «Dead Poets Society», quando eles vão para a caverna do Indio?!)

25.2.11

Coisas boas...

Desde cá estou já comi belos sushis (e sashimi),
Já me mandei como gente grande a um arroz de pato de comer e chorar por mais,
Ja comi um peixinho-espada grelhado que estava divinal,
Já comi farinheira,
Já comi ovas,
Já me lambuzei com camarão de espinho,
Ja comi polvo assado no forno,
Já me atirei para cima de um cabrito assado excelente.

Tudo isto às horas de almoço e sempre gastando bem menos de 10€ por refeição. Estomacalmente, sou uma mulher feliz!

(felizmente, vou e venho para casa a pé, senão não tarda tinha de ir comprar roupa)

22.2.11

O mar

Acalma, relaxa e faz-me bem.

Morar em frente ao mar, ser a última coisa que vejo ao deitar e a primeira que vejo enquanto bebo o café da manhã, é qualquer coisa de extraordinário... tinha imensas saudades de água e estou a adorar viver com o mar à porta de casa.

Mas... devo dizer que me está a custar para cacete adormecer!!

O raio do barulho das ondas parece que é um  metropolitano que não pára de passar por baixo da cama!!! Eu só queria a parte idílica, pode ser?! Para dormir, era desligar as ondas, sff. Obrigada

Eu só quero o que não tenho...

Em Amesterdão queixava-me da falta de iogurtes de aromas (eles só têm iogurtes com pedaços, e do tipo mais básico). Ontem fui ao Pingo Doce da minha rua e fiquei aborrecida por no meio do meio milhão de iogurtes diferentes (cremosos, magros, com pedaços, de aromas, com especiarias e nem sei que mais) não encontrar simples embalagens de iogurte magro de 1 litro (com aspecto semelhante ao dos pacotes de leite do dia). Costumava tomar ao pequen-almoço iogurte com fruta e cereais...

Tenho mesmo de comprar paletes de embalagens pequeninas?!?! Que desperdício...

Passadeiras

De casa ao trabalho tenho cerca de 15 passadeiras para atravessar. Em nenhuma espero mais de 3 segundos até que um carro pare. Estou verdadeiramente bem-impressionada com este civismo automobilístico.

A verdade é que me desabituei a tal facto durante o período em que passei em Amesterdão. Os carros só param em passadeiras se praticamente nos atirarmos para a estrada, esssa é que é essa.

E aqui, smooth as silk! Olaré.

14.2.11

Crónica de uma mudança anunciada

Depois de 48 horas de limpezas intensíssimas com a mummy, depois de muito esfregar azulejos, dar óleo de cedro a madeiras que nunca na sua vida deviam ter recebido qualquer tratamento, dar cera em chão, desinfectar wc´s e cozinha, limpar vidros e montar coisas, tenho a minha casa pronta.

Esta vai ser a última noite passada num Hotel.

Agora sim, estou instalada.



(Claro que amanhã vou de viagem e só regresso Domingo a noite, mas isso são pormenores de somenos importância...)

Andar de taxi

Não necessariamente no Porto, mas em Portugal, é uma experiência quase radical. Em poucas viagens que fiz desde o meu regresso já apanhei o senhor que queimava tudo o que eram vermelhos claríssimos, o senhor que so conhecia a 1ª e 2ª velocidade, o senhor que tinha uma condução tão desportiva que me deixou prestes a vomitar numa viagem de 3 kms...enfim. E os carros... são em geral velhos, velhos, velhos. Sem aquecimento nem ar condicionado, bancos de napa ou com estofos que devem ser uma colónia de áracos digna de case studies...

Venho muito mal habituada, venho.

7.2.11

Piropos / torcicolos

Ontem no regresso ao hotel a meio da tarde, vim a andar parte do caminho atrás de um grupo de 4 raparigas que deviam ter entre os 17/20 anos. Vinham a conversar e a rir. Nada de especial no vestir, a não ser que todas vinham de pernas a mostra. Duas de calcões e duas de saia/vestido.

E eu atrás delas vim a apreciar o espectáculo. A quantidade de homens (miúdos e graúdos) que se meteram com elas ou ficaram a olhar para elas impressionou-me. Muitos olhavam sem qualquer tipo de pudor, alguns teciam comentários. Um em especial, quase chocava comigo por estar a andar para a frente mas a olhar para tras.

E achei este fenómeno curioso. Em Amesterdão raramente (para não dizer nunca) me lembro de assistir a episódios destes. Não sei se por lá os homens são muito mais frios / discretos ou mais respeitadores ou menos caçadores. Não sei, mas lá que é bem diferente, isso é.

WC´s

Toda a gente que mora na Holanda, nos primeiros tempos, embirra com os 50 centimos que se tem de pagar para usar wc´s em alguns cafés e restaurantes e em todos os bares e discotecas. É uma chatice, ao final de uma noite sai caríssimo, já estamos a consumir e a gastar dinheiro e estes filhos da mãe ainda nos cobram por fazer um xixi.
Ao voltar a Portugal, sinto imensas saudades de pagar 50 centimos e ter wc´s imaculados. Impecavelmente limpos e a cheirar a detergente / ambientador, sempre com papel. Aqui voltei à experiência de ter de tapar o nariz para entrar, sentir-me enojada o tempo todo e com medo de tocar em qualquer superfície, ainda que por acidente. Portas que não trancam, sem cabides ou ganchos para pendurar malas, chão todo molhado de xixi, numa semana já vi tudo isto.  É uma pena.

Impressões de um fim-de-semana soalheiro

Fui buscar o carro, vi os papis, fui a uma festa de aniversário de família inesperada, pedi uns óculos de sol emprestados (não me ocorreu trazer os meus de Amesterdão... que querem, é Fevereiro, óculos de sol não fazem falta) e fiz um mini shopping-spree a caminho do Porto.

No Domingo estavam 16 /18º graus, andei sem casaco (era das poucas, esta malta sabe lá o que é frio), passeei a pé pelo Parque da Cidade e pela Av. Brasil / Foz. Impressionei-me com a quantidade de pessoas a caminhar / correr.

Bebi café numa esplanada à beira-mar, almocei noutra esplanada à beira-mar, encontrei família por acaso, apanhei sol e ganhei uma corzinha.

E trabalhei, pois claro.

Muito bom.