28.3.12

Hunger Games





































Fui ver ontem à noite. Era o único filme a começar à hora que me interessava. Confesso que o escolhi por falta de alternativa que me parecesse melhor. E porque um amigo me tinha dito ser uma agradável surpresa e ter gostado.


‎"Hunger Games" apresenta-se, a partida, como mais um filme para young adults, a semelhança de um Twillight. Mas e muito mais, felizmente. Como quem não quer a coisa, insinua-se de mansinho e vai dando umas ferroadas pelo caminho. A sátira aos reality shows que pululam a realidade actual e a relação com a fama esta la, bem como a complexidade das relações de amor (lato sensu) e humanidade.

Uma boa surpresa amplificada pela falta de expectativas.

E a actriz Jennifer Lawrence carrega aos ombros, de forma magistral, o filme em peso. Pensar em ter a Kristen Stewart a fazer este papel até me dá arrepios... Aconselho.




27.3.12

Porque as coisas boas foram feitas para partilhar...

The Legend of the Scarecrow from Carlos Lascano on Vimeo.


Este video foi partilhado comigo recentemente e adorei (trouxe à tona os sentimentos que os contos de Hans Christian Andersen me provocam e a imagética do Tim Burton. In my book, a winner combination... )

23.3.12

Ultimas leituras


The Sense of an Ending - Julian Barnes (vencedor do 2011 Man Booker Prize for Fiction)


O Fillho de Mil Homens - Valter Hugo Mãe






Os dois muito bons. Valem a pena.

22.3.12

Receita para chegar ao aeroporto com 3 horas de antecedência e quase perder o voo?! Eu explico...

Começa por: viajar com demasiada frequência. Misturar demasiada descontracção para o próprio bem e não memorizar a porta de embarque. Junta-se uma colher de vou olhando para os ecrãs das portas e pronto hei-de encontrar. 


Temperar com ir à livraria e gastar dinheiro e amassar com ansiedade para começar a ler o livro novo. Envolver com sentar à pressa na porta de embarque, e repousar os olhos no livro durante 2 horas.


Ignorar a chamada para meter o bolo no forno/corpo no avião. Deixar fermentar até ao último segundo.


Perceber de repente que se está a fazer porcaria porque o bolo não serve para aquele forno. Que não vamos voar para o Porto, mas sim para Lisboa!


Panicar muito, dizer várias asneiras para dentro e correr. Correr muito.




Tenho de agradecer ao Rui Unas pelo facto de estar na porta de embarque do voo para o Porto porque me fez pensar: - O Rui Unas é de Lisboa; o que é que ele vai fazer para o Porto?! PORTO!!! Eu não vou para o Porto!!!!


Ele deve ter achado que eu sou louca porque olhei para ele, arregalei muito os olhos e desatei a correr aeroporto fora... sorry Unas, não me assustaste, I promise!

Heaven

Há sítios que, por razões várias, nos fazem felizes, nos enchem a alma e o coração.

Há locais que, por mais que os visitemos, ou por muito tempo que passe sem lá irmos, nos recebem sempre bem.

Há sítios que são o nosso céu na terra.

Há sítios que, mais do que o espaço em que habitamos, representam a nossa noção de «casa».

Para mim, esse sítio é a Arrábida.















21.3.12

Coisas boas de se aprender uma língua nova

Assumir comigo própria o compromisso de ver um filme por semana nessa mesma língua como t.p.c..

Na verdade, nem sempre consigo cumprir, mas para já estes dois já cá cantam. E que bons que foram!






17.3.12

Cinema domingueiro

No Domingo passado decidi tomar medidas drásticas em relação ao atraso, quase inaudito, que levo cinematograficamente.


Fui ver este:
Queria não ter gostado. Queria poder dizer que o Sueco era MUITO melhor. Mas não é verdade. Gostei. Acho o Sueco melhor, mas apenas tangencialmente. O David Fincher sabe o que faz...



E depois este:
Gostei muito também. Embora tenha a certeza que se tivesse lido o livro teria ficado decepcionada. Porque quase invariavelmente é isso que acontece e porque me parece haver ali mais nas entrelinhas que o livro deve explorar e nos fazer agarrar.


E à meia-noite este:


Cru, brutal, fortíssimo! E brilhante.


16.3.12

E porque o fim-de-semana está à porta

Tenho planos para:



  • Beber um café com um amigo e tentar por em dia 5 anos de conversa em atraso,
  • Fazer uma caminhada pelo meu sítio preferido,
  • Conviver, comer bem e rir melhor
  • Apanhar sol ou, em alternativa igualmente válida, apanhar chuva.
e
  • Terminar o fim-de-semana com a sensação de que não o desperdicei (que é das coisas que mais me chateiam)

15.3.12

Para a I.

Ontem e antes de ontem andei por aqui. A cidade pareceu-me tristinha e cinzenta. Disse-me que sente a tua falta e pede uma visita.

Até os cavalinhos estavam cabisbaixos.


Prometi deixar-te o recado.

Das férias (VIII) - South Bali - Nusa Dua / Uluwatu


On the road to South...

No nosso roteiro do Bali não constava ir para Sul (De Kuta e Seminyak). A Península não nos tinha atraído (só tínhamos lido informação sobre surfing spots e resorts) mas acabámos por la ir  2 dias (Andorinha, já sei porque é que perdeste a carteira lá... A vaca não estava preparada para nos proteger com tão rápida alteração de planos). Mas depois de os Farrapos estarem todos juntos, tornou-se óbvio que a maioria queria ir explorar a zona mais sul da ilha, pelo que nós decidimos alinhar no programa.


E ainda bem que o fizemos.


Porque descobrimos spots fantásticos (não há gente mais resourceful que os Farrapos), ficamos alojados todos juntos em sítios que não sendo luxuosos, ficaram bem em conta, e pudemos estar presentes num dos momentos mais felizes de toda a viagem: o pedido de casamento do F. à T. no dia dos namorados. 


Não  estávamos lá no momento do pedido (foi algo que ele quis, compreensivelmente, que fosse vivido a dois) mas fomos todos ter ao restaurante, com vista sobre o mar e com piscina, partilhar a noite com eles. E foi muito bonito, simples, sentido e intimo. Eu senti-me uma privilegiada e fiquei emocionada, embora já soubesse ao que ia (isto de se ter trabalhado 7 anos como mestre de cerimónias numa quinta de casamentos dá-nos um certo calo).

A península em si é bem bonita, tem zonas muito calmas e tranquilas, sem resorts nem hordas de turistas, praias de sonho, muitos templos (cheios de macacos  - e são perigosos e atrevidos, os sacanas) e bastantes ondas (a Andorinha que o diga, foi enrolada mesmo a sério um par de vezes).













6.3.12

Caminho de Santiago - 7ª Etapa

De Azinhaga à Atalaia. 19 kms em plano e essencialmente em caminho de alcatrão. Uma etapa fácil.

No próximo mês há mais.

1.3.12

Das férias (VII) - Kuta e Seminyak


A Albufeira e Praia da Rocha do Bali, respectivamente.

Muita gente, muita confusão, muita loja e comércio, muito (imenso, horroroso) trânsito. Um areal que estende por quilómetros, ondas boas para surf. Centenas de opções de alojamento que vão do backpacker´s hostel básico ao resort de 5 estrelas. E milhares de pessoas. Mesmo!

Resumindo e concluindo: para mim, UM HORROR!!

BUT (there is always a but)

Adorei.  E isto por duas razões:

1ª: Fiquei alojada no melhor hotel em que já estive em TODA.A.MINHA.VIDA. (e eu já fiquei em sítios bem catitas em viagens de trabalho). Uma loucura. O lema do Hotel era Whatever, Whenever.  Lá também recebi uma massagem que, em 15 minutos, me pôs com um andar novo… parecia bêbeda e não conseguia andar a direito de tão descontraída fiquei. E quando se é tratado nas palminhas e está num Oásis de luxo e calma, tudo o resto se relativiza…

2ª e mais importante: Foi o local em que encontrámos os Farrapos! E agora impõe-se um parêntesis, tenham lá paciência…

(Os Farrapos aka o SEF – Sempre Em Festa – são um grupo de portugueses que moram em Amesterdão. Os reis dos Farrapos são a T. e o F., um casal altamente boa onda, bem dispostos, generosos, dinâmicos e cheios de «joie de vivre». Há cerca de 6 meses despediram-se dos seus trabalhos e decidiram ir dar uma volta pelo mundo. Os remanescentes Farrapos (yours truly included) ficaram não só cheios de inveja da boa, mas também cheios de saudades. E foi assim que, por portas e travessas, aconteceu que 8 pessoas atravessaram meio planeta para ir visitar a T. e o F. ao Bali. 4 deles anunciaram as suas intenções aos Farrapos e os outros decidiram aparecer de surpresa. Eu e a Andorinha fomos de surpresa. E esta foi a verdadeira razão que nos levou ao Bali. As praias, a experiência, tudo isso fez parte, mas fomos, essencialmente, para estar com os nossos amigos de quem morríamos de saudades. Fecha parêntesis e siga o relato)

E assim, porque o plano de os surpreender totalmente, aparecendo num café ou restaurante não nos foi possível, decidimos mandar-lhes um sms, assim como quem combina uma bica na esquina, perguntando por onde é que andavam, já que estávamos no Bali e lhes queríamos pagar um copo. 

Seguiu-se uma troca de sms´s incessante, que terminou com um grande abraço no nosso Hotel, 5 horas mais tarde (o tempo que lhes levou a atravessar a ilha toda – sim, para azar, estavam na outra ponta). E nesse dia ao jantar juntaram-se mais farrapos, e no dia seguinte ao pequeno-almoço juntaram-se os restantes.  Muito emocional. No auge, fomos 14 Portugueses, uns que voaram de Portugal, outros de Amesterdão e ainda uns da Austrália, todos juntos, a passar férias de mochila às costas e a celebrar a amizade. Só por isso esta viagem já teria valido a pena e seria muito especial.

Kutra e Seminyak não são bonitas? É caótico e barulhento?! Who cares?!