30.12.11

O Rei morreu... viva o Rei!

Ou... 2011 morreu, viva 2012|

Por altura do final de cada ano, é-me quase inevitável fazer um balanço do ano que finda e formular os meus desejos para o ano que se inicia.

2011 não foi um ano fácil. Não foi um ano nada fácil.

Mudei de emprego. Mudei de casa. Mudei de País. Deixei para trás um grupo de amigos fantásticos e recomecei, novamente, uma vida numa cidade nova e em que não conhecia praticamente ninguém. Separei-me ao fim de uma década de vida em comum.  

Mas não «me» faleceu ninguém, tenho saúde, tenho uma família unida e amiga, tenho uma série de Amigos (desses mesmo com letra grande) e tenho um bom emprego, de que gosto e que me permite pagar as contas todas e ainda estourar uns cobres em viagens.

Assisti a amigos casarem-se, estou a acompanhar as gravidezes que se multiplicam à minha volta, vejo «as minhas crianças» crescerem e descobrirem o mundo.

Em 2011 fui a Copenhaga, a África do Sul, a Malta e ao Dubai, para além de ter ido a Amesterdão várias vezes matar saudades, bem como a Londres, a Paris, a Frankfurt e ao Luxemburgo.

Li menos do que gostaria, mas fui lendo.

Voltei a fazer mais desporto e a ter uma vida com mais actividade física, o que me ajuda imenso a sentir-me bem e em equilíbrio.

Tenho um apartamento que adoro, em que me sinto bem e onde tenho vontade de receber. 

Vivo numa cidade que me recebeu lindamente, cheia de sol (por muito que me digam que o Porto é mais escuro que Lisboa, eu só consigo ver o quão mais soalheiros e quentes são os dias que na Holanda), em que as pessoas me tratam por menina e sorriem. Onde ainda posso esquecer-me da carteira e pedir para voltar mais tarde para pagar e me respondem: - Não se preocupe, paga depois!

Por tudo isto, não tenho mágoas nem arrependimentos. 2011 foi um bom ano.



28.12.11

Música para os meus ouvidos (2012)

Bilhetes para Coldplay...Check!


Bilhetes para o Optimus Primavera Sound.... Check!




E a Fnac agora tem um seguro de bilhetes excelente... por mais 1,5 euros, caso não possa assistir, devolvem-me o dinheiro na íntegra.


Perfect!!

E se a felicidade Natalícia...

For medida em Kilos ganhos.... eu tive um GRANDA NATAL!!!

23.12.11

E por muitos anos que passem...

Por muita gente que critique o consumismo,
A exploração da pobreza e miséria nesta altura do ano,
As musiquinhas repetitivas e chatas a tocar por toda a parte,
A loucura nos Centros Comerciais,
O stress e o dinheiro gasto,
Sei lá...


Enfim.... por muito que me cruze com pessoas que são indiferentes ou detestem esta época...

Eu...


ADORO o Natal


E só gostava de poder converter todos os críticos. Porque é uma altura do Ano tão boa para quem, como eu, se derrete com o que ela traz...  


Por isso desejo a todos que aqui passem uns dias maravilhosos; que possam passá-los com pessoas de quem gostem e que gostam de vocês, partilhando momentos tão doces como as rabanadas, coscorões, filhozes, bolos-Rei e Rainha, troncos de Natal, pãos-de-ló e outras doçarias típicas da quadra.


Enjoy!


22.12.11

A minha prenda de Natal antecipada.

Andava a namorá-los há anos. São MEUS. My precious....


Dirty Santa

A explicação desta troca de prendas está toda trocadinha por miúdos aqui.


Eu só posso fazer eco e dizer que torna qualquer festa morna numa festança imensa, especialmente se as pessoas decidirem jogar à séria e «play dirty». Nós, uns 42 de pelo na venta, mandámos a casa abaixo e só não veio polícia porque os vizinhos eram muito civilizados.

Eu fiquei sem prenda 4 vezes, 4 vezes fui recuperar um das prendas que queria e no final, depois de ter sido bem sucedida, não trouxe nada comigo. Porque o que interessa não é tanto a prenda em si (que é suposto custar cerca de 5 euros) mas sim os roubos sucessivos e o ambiente de boa-disposição e salutar competitividade.


Muito, muito bom! A reter para reaproveitamento futuro.


21.12.11

Dubai (in words)


Que posso escrever sobre o Dubai? Para além de que adorei? E as coisas de que gostei menos foram tão insignificantes que nem me apetece referi-las…

First impressions do Dubai?! Lalaland, bling bling, luzes, néons, organização. Muito diferente de tudo o que já tinha visto. E claramente mais rico.

Highlights
O primeiro almoço no café Shakespeare, a ver o Burj Khalifa, rodeado de lagos e piscinas artificiais. Estranho ver tanta agua quando estamos rodeados de deserto. Serviço excepcional e o contraste entre as roupas ocidentais e árabes faz-se notar.

Muitos mergulhos Golfo Arábico (eles não gostam que se lhe chame Golfo Pérsico). Agua límpida e quente (23/24 graus), considerando que é Inverno. Volta-se a sentir claramente que não «estamos em casa». Praias privadas são caríssimas (de 100 euros por dia para cima) e as públicas, sendo óptimas e gratuitas, são invadidas por locais que não fazem outra coisa que não «micar» e fotografar as turistas de bikini. Animais no zoo, anyone?!? Muito desconfortável e estranho… conseguindo ignorar o fenómeno (e encontrando um spot o mais longe do passeio / o mais perto da água possível), está-se muitíssimo bem!

Jantar-cruzeiro num restaurante Indiano pelo Creek (o canal / rio principal que atravessa o Dubai). De chorar a rir. Jantar estilo buffet, cheio de famílias que após a refeição decidiram pôr-se a dançar! Uma animação de tao kitsch, ridículo e estranho que era. Adorei. Havia uma miudinha que dançava bem mas bem….

Acordar cedo (5.15h) e ir para o Creek fazer uma aula de remo com a minha anfitriã. Remar tem bem mais técnica do que parece e é mais difícil do que eu pensava mas foi giríssimo. Atrapalhei grandemente o treino alheio mas diverti-me. Aproveitar o facto que já estava suada e ir dar uma corrida durante uma hora. Isto é coisa inédita em férias para mim, por isso fica como um ponto alto de vitória pessoal contra a inércia. Galvanize foi o mote. Consegui ir dar duas corridas durante a semana que lá passei.

A walking tour pela Bastakia (zona velha do Dubai) e almoço Emirati no Dubai Center for Understanding. Muitíssimo interessante, com oportunidade para colocar todo o tipo de questões sobre a vida, igualdade de sexos, hábitos religiosos e culturais. Também algumas tentativas de manipulação e distorção da realidade, mas enfim, nada que não fosse expectável... ainda assim, vale muito a pena.

Almoço no Burj Khalifa, no  piso 122 (restaurante At.Mosphere). Qualquer coisa de espectacular. Aconselho fazerem o high-lunch, que permite ver tudo com outra calma e, ao mesmo tempo, almoçar num sítio maravilhoso. Vê-se desde a ilha da Palmeira ao Mapa-Mundo, o Burj Al Arab, toda a zona moderna do Dubai e o deserto que o rodeia. A sério, ir ao Dubai e não subir ao Burj Khalifa é um sacrilégio.

Safari no Deserto. Tive a sorte de partilhar o jipe com 4 burqas da Arábia Saudita e o marido. Música árabe de discoteca, muitos gritos e yalayalayala de todas. Super diferente e mesmo muito engraçado. Condução louca pelas dunas, areia por todo o lado, sensação de risco de capotamento permanente, enfim… uma animação. Ainda pude passear num camelo, conduzir uma moto 4 nas dunas e jantar no deserto. Esta parte era altamente turística e massificada, mas vale a pena pelo conjunto.

Passeio de barco / cruzeiro. O que eu fiz foi em Fujairah, um dos 7 Emirados (Abu DhabiDubaiSharjahAjmanUmm al-QuwainRas al-Khaimah e Fujairah).  Nada de novo ou especial, mas interessante por a praia ter um permanente cheiro a petróleo (e os pés terem ficado interessantemente pretos), pela paisagem árida e seca de um lado e de um mar em que é virtualmente impossível tirar foto sem apanhar um barco petroleiro  no enquadramento. Passa-se um dia calmo e relaxante a apanhar sol sem mirones.

Burj Al Arab
Fizémos um high-tea (que custa os olhos da cara, não há volta a dar… cerca de 80 euros por pessoa) mas enfim, é um sítio a que não se vai todos os dias…
O high-tea é, de facto, excelente e na base do all you can eat. Mas a dose inicial já dá mais do que luta para terminar e eu que sou um belo garfo e que decidi que ia provar tudo fiquei tão cheia que nesse dia não comi MESMO mais nada.
E vale a pena. Pela comida, pelo serviço, pelas vistas, pela decoração de todo o Hotel, que é muito especial, pelo número de Rolls Royce que se vêm a porta... vale a pena.

Discoteca People / Cristal
Uma noite surreal, em que fui confrontada com o outro lado do Dubai… bebida a correr como se de água se tratasse, homens e mulheres que não têm vergonhas nem limites quando se trata de «tentar engatar»; raparigas giras e com boa figura de roupas tão diminutas me faziam a mim ficar de boca aberta (e não eram prostitutas, pelo menos não todas), um ambiente festivo, excessivo, permissivo e inflamável. Um submundo num mundo já muito diferente. Muita música (da boa), muita dança e muita conversa. Uma noite que começou como uma pura curiosidade: - Vamos ver como é uma disco no Dubai? Será que se vestem também como durante o dia?! Ficamos 30 minutos e voltamos para casa… e que terminou várias horas mais tarde, depois de muito rir e mais dançar. Muito bom.

Last but not least…
A companhia! A Vera, a minha amiga e anfitriã no Dubai, que organizou dias impecáveis, reservou com vouchers de desconto programas giros, manteve-nos entretidas enquanto trabalhava. E a Magui, a minha companheira de folia na maior parte dos programas, sempre bem-disposta e pronta para as maiores palhaçadas. Um espectáculo. Cheira a Pizza! e Super Azul ficarão para a história.

Dubai (in pictures)

Mesquita na Bastakia

Idem

Loja de especiarias

Almoço Emirati



Veleiro em Fujeirah

Martini Bay (cruzeiro em Fujeirah)

Cházinho de início de noite

O Burj Al Arab

A vista a pique do Burj Khalifa

Praia

Boardwalk

Idem

O Burj Khalifa visto da ponte do Dubai Mall

O espectáculo de luzes, água e som

Moi-même no 40º andar da casa de um amigo, estarrecida com a vistaça!

13.12.11

Já provoquei um acidente de trânsito!

E pronto, se fosse esperta, parava aqui e deixava a malta a tentar imaginar 3 mil cenários possíveis para o acidente.

Mas eu sou uma rapariga prosaica e comigo não acontecem daquelas cenas como nos filmes, em que a actriz principal passa na rua e toda a malta se distrai e se espeta contra um poste à sua passagem! Não, não não.... nada disso, esqueçam.

A atravessar uma estrada com duas faixas (na passadeira) os dois carros travam mas um que vinha atrás (distraído ou com pressa, sei lá) não se apercebeu e enfaixou-se na traseira do carro que tinha parado para me deixar passar. Fiquei cheia de pena do pobre coitado, já lhe estragaram o dia porque parou na passadeira. Perguntei se precisava de alguma coisa, pedi desculpa pela maçada que lhe ia causar (fiquei meio palerma sem saber o que dizer) e segui para o trabalho.

(Devia ter-me ficado pelo título, devia...)

12.12.11

Dubai (teaser)

Só para abrir o apetite....

O Dubai (ou lalaland como carinhosamente o apelidei) é um mundo à parte. O sítio em que tudo é possível, não há limites (para o bom e para o mau), o dinheiro corre nas ruas como uma aragem, é um sítio que não tem alma mas tem vida de sobra.

Alguns posts mais detalhados hão-de seguir conforme vá tendo tempo de escrever uns disparates e fazer upload de fotos (e a selecção não vai ser fácil).

Fica aqui o cheirinho de uma semana fantástica, com companhia do melhor que há (e há lá coisa melhor do que amigos?!)








Últimas leituras


  • Os Pilares da Terra
  • O retrato de Dorian Gray (re-leitura)
  • Dubai - Lonely Planet
  • Todos os Nomes (re-leitura)


Todos aprovados.


A ler até ao final do ano:

  • As velas ardem até ao fim (em curso)
  • Os irmãos Karamazov (em curso)
  • A arte de Amar
  • Filipinas - Lonely Planet
  • Malásia - Lonely Planet

(Se este ano o sapatinho da família e amigos não tiver prenda, já sabem, estava demasiado ocupada a ler para ir fazer compras de Natal...)

28.11.11

Do fim-de-semana com visitas (I)

A T. esteve cá de visita. Chegou na 6a a tarde e voltou a Amesterdão no domingo a tarde. Foram 48 horas non-stop.

6a
Aeroporto - Casa - Caipinhas de fim de tarde a ver sol a por-se da minha varanda. Sair, ir para a Baixa. Jantar na Travessa do Bonjardim (dica aprovadíssima) e depois Galerias. Plano B, Clube do Livro, Twins, etc. etc. etc... batemos os bares todos, a minha amiga Holandesa com pernas de 2 metros de comprimento e cabelo loiro e olhos azuis deixou um rasto de destruição à sua passagem, foi um filmaço de assistir, ri-me que nem uma parva, dançámos muito e a noite acabou as 5h.

Sábado
Acordar as 11h, ir dar um passeio a pé pela Foz até Matosinhos e depois dar a volta ao Parque da Cidade. Almoco na Casa da Palmeira, na Foz, a ver o rio. Ir para a Baixa e fazer o tour turísitco - Aliados - Rua de Santa Catarina - Clérigos - Ribeira - Vila Nova de Gaia fazer um Port tasting e regressar ao Porto para jantar. Ir aos Maus Hábitos e depois voltar para as Galerias. Assistir à sequela do filme da noite anterior. Ser abordada por homens crescidos para me pedirem o número da minha amiga e pensar que voltei ao secundário... Acabar a noite no Rivoli bar. Chegar a casa às 5h.

Domingo:
Acordar as 9h (deu-me a espertina e já não consegui voltar a dormir), ir dar uma corrida para libertar o fumo e torpor, duche, almoço e aeroporto. Trabalhar um pouco numa esplanada a apanhar um solinho e assisir a sessão dupla de cinema. Deitar perto da 1h.

Estou a precisar de um fim-de-semana para descansar do fim-de-semana.

17.11.11

PROVE

É o nome do site e de uma iniciativa que junta produtores locais (biológicos).

Começou em Palmela e alastrou quase ao País todo. Sempre quis ter legumes e frutas entregues a porta, como forma de me obrigar a usar a imaginação e usar produtos diferentes e garantir que tenho sempre comida boa e saudável à mão, mesmo no meio de viagens.

E o processo não podia ser mais simples. Preenchi ficha de inscrição online, disse qual a frequência pretendia (quinzenal, no meu caso), seleccionei os produtos que nunca queria receber et voilá. Recebi o primeiro cabaz esta semana. 5 a 7 quilos de fruta e legumes biológicos da época e de produtores locais. Acaba-se com os intermediários, reduz-se a emissão de carbono ao evitar transportes de longa distância e incentiva-se este tipo de iniciativas. E como legumes e fruta sem químicos ou pesticidas.

Não é baratíssimo, mas acho que vale bem a pena. 12,5 euros com entrega à porta. Para quem quiser ir buscar ao ponto de entrega, fica por 9 euros.

E ainda enviaram uma receita para usar a couve Portuguesa (bacalhau com ovos). Parece-me bem!



Obrigada à Andorinha que, a 2500 kms de distância, me pôs no caminho certo!


15.11.11

Se eu pudesse...

Vi uma imitação desta danceuse de Degas em bronze, devidamente, certificada, que custava 2.500 euros. Estive a mirá-la durante 20 minutos, fiz contas de cabeça, achei que sim (que podia cometer uma loucura), pensei que não (que não podia cometer uma loucura). Não a trouxe. Mas sei onde a posso encontrar e um dia teremos uma relação, ela e eu...



La porte de l´Enfer - Rodin (baseado n´O Inferno - de Dante)

Esta fiquei a contemplá-la tanto tempo quanto pude dispender, mas menos do que gostaria. Cada pormenor de cada estátua da monumental escultura conta uma parte da hisória. Absolutamente poderosa e magnífica. Nunca levaria para casa algo assim, não só porque:

a) nunca poderia pagar (duvido que tenha preço para além de para efeitos de seguro)
b) era um desperdício não ser vista por mais pessoas,

Mas também porque ter em casa algo chamado As portas do Inferno, não sei não, dá-me más vibrações. Eu não consigo ver filmes de terror, imaginem ter umas portas do inferno na sala de jantar...

14.11.11

update.

Exorcisar fantasmas,

Poder falar cada vez com menos bolas na garganta,

Voltar a rir com vontade e sem núvens,

Conversar muito com amigos que há muito não via,

Apanhar sustos grandes e sentir o alívio correspondente à não concretização dos medos,

Gozar tempo de qualidade com família,

Conduzir bastante mas viajar menos.

Trabalhar muito,

Ter vida social.

Estar exausta.



Faltam 3 semanas para ir de férias.

4.11.11

Dia de passeio

Aproveitando a ausência de planos para o dia, um destes sábados decidi ir dar uma volta a pé. Ia com a ideia de ir a pé de casa até a Afurada e regressar por corta-mato, mas esqueci-me de levar dinheiro para a travessia de barco para o regresso e por isso não fui bem até onde queria visto que ainda tinha de voltar para trás. Segundo o amigo «Google Maps», foram 16 kilómetros, mas sinceramente pareceu-me menos que isso. Faz-se lindamente... sempre a direito e com vistas fantásticas.














26.10.11

Malta

Em geral, gostei de tudo! Mas vamos lá ao breakdown...

A comida.
Com a ajuda do tripadvisor jantei lindamente todos os dias. Comida mediterrânica, peixe, frutos de mar e pastas. Todos os dias rebolava para a cama. Só não venho com mais 5 kilos porque andei para cacete...

A companhia.
Convenci a F. A vir comigo (não foi difícil) e passámos uns belíssimos dias. A nós juntou-se no dia completo livre uma colega de trabalho e foi uma paródia o dia todo, à chuva. Andámos de um lado para outro em autocarros abertos com debaixo de chuvadas sucessivas. De chorar a rir... Essa colega é da Estónia e tem uma história de vida muito diferente (nascida na USSR, assistiu ao seu desagregar quando estava na Faculdade) e fascinante. Ela é todo um post à parte.

Mdina.
A antiga capital de Malta parece tirada de um filme. É uma cidade completamente fortificada e cheia de ruas estreitas, super limpas, labirínticas, todas iguais (a pedra mais abundante é limestone (calcário) pelo que todos os prédios e casas, sejam privadas ou públicas, têm a mesma tonalidade amarela. Várias esplanadas, palacetes e igrejas. Vários pátios pejados de limoeiros e laranjeiras.



















Valetta, Sliema & 3 Cities.
Gostei muito. Um mix entre Europa e Norte de África/Médio Oriente que é mesmo muito interessante. Há ruas em que parece que estamos na baixa Lisboeta e duas ruas a seguir parece as ruas do Egipto (mas limpas). A isso junte-se a presença omnipresente do mediterrâneo, portos em todo o lado, a lingua maltesa que parece árabe (segundo um local, e parecidíssima com Sírio, aliás entendem-se perfeitamente) mas que se escreve com o abecedário e tem-se uma mistura muito especial.























Os templos de Hagar Qim & Mnajdra.
Sao os mais antigos templos "free-standing". Mais antigos que as pirâmides, colosso de Rodos ou Stonehenge.
Impressionante como sem máquinas o homem levantou pedras com 20 toneladas.








Ficou por ver / fazer da minha lista
Interagir mais com locais (embora tenha metido conversa com toda a gente sempre que pude - fiquei a saber que podia perfeitamente passar por Malti! Já não me bastava parecer Espanhola, Italiana e Turca, dependendo de onde esteja, agora também passo por Malti)

As ilhas de Gozo e Comino

O  Hypogeum (só havia bilhetes para depois do meu regresso).


Os momentos memoráveis.
Nadar no mediterrâneo às 8 horas da manhã de um final de Outubro e a água límpida e transparente estar à temperatura da do Algarve em Agosto... Demorar 2 segundos a entrar e ficar 30 minutos lá dentro que nem uma pata e nem o ter dado com um joelho numa rocha me fez sair da lá mais depressa.

Sentada numa esplanada em Sliema bebendo um mojito, gozar durante 1 hora o pôr do sol em Valetta. Ver o céu passar de azul a rosa e depois a laranja e vermelho e o efeito dessas transformações na pedra amarela usada em todo o lado. É bom andar de uma lado para o outro a tentar ver o máximo (eu sou muito apologista de acabar (mini ou maxi) férias estoirada) mas há momentos de pausa e calmaria que valem tanto...

Et voilá!