19.9.11

Festa de família

Do lado paterno.

A última já tinha ocorrido há, talvez, 15 anos, na Verdizela, no restaurante «A Cabaça». Não sei quantos éramos nessa altura, mas na minha cabeça, seguramente seríamos uns 100. Era um mar de gente, mesas e mesas alinhadas cheias de «família»

Lembro-me que se juntou a família da Margem Sul com a família de Lisboa e Queluz, com gente que veio do Pombal e do Porto e até um primo que morava no Brasil. E muitos miúdos, primos, tantos primos... e parentescos que eu era deamasiado nova para perceber e deslindar. Mas adorei a confusão.

Ontem reunimo-nos novamente em Salvaterra de Magos. Éramos uns 50. Uns já faleceram, outros não conseguiram vir. Mais uma vez perdi-me no meio dos parentescos e já não sabia quem eram os irmãos e primos e sobrinhos, mas isso também não era o mais importante. Estávamos ali todos, isso é que importava. E estava presente uma nova geração. A pessoa mais velha tinha 94 anos, a mais nova, menos de 1 ano.

E de repente, eu, uma miúda, já pertenço ao grupo dos adultos. Lembro-me dos bebés que agora já são adultos, andam na faculdade, são mais altos que eu e têm voz grossa. E que concerteza olham para mim como uma das primas mais «cotas».

Engraçado e assustador e intenso, tudo ao mesmo tempo.

Saí cedo porque ainda tinha uma viagem longa mas adorei.

Espero que não demore mais 15 anos a que se repita a dose.

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