25.7.11

Amy

Viveu como quis, morreu sabe-se lá porquê. Não me interessa escalpelizar os porquês, analisar as razões e motivos, largar sentenças sobre o estilo de vida que decidiu ter.
 
Deixou-nos com músicas belíssimas, intensas.


Vi-a ao vivo em Amesterdão, no dia 22 de Outubro de 2007. No caos que foi a digressão Europeia dela, a crítica foi unanime em aclamar este como o melhor concerto que ela deu. Dentro daquilo que ela conseguia dar. Lembrava-se das letras todas e não lhe falhou a voz. Mas via-se que não estava bem. Parecia perdida em palco e entre cada música refugiava-se nos bastidores onde estava o seu marido. E disse várias vezes que queria despachar o concerto porque queria «get high». Tudo normal, portanto.



Ela foi. Fica a música e as minhas recordações de quase 2 horas muitíssimo bem passadas numa sala de espectáculos nos arredores de Amesterdão.



Tal como com Jeff Buckley, o céu podia ter esperado.... mas e daí, talvez fosse ela quem tinha pressa.

Um comentário:

  1. Gosto imenso de ler este blog, eu que sou do Porto, vivo nas Caldas da Rainha, estou sempre metida em casa, a pensar ou a pintar e afinal há tanto para ver. Pode ver-me no facebook em Maria José São Simão, assim como algumas das minhas pinturas. Beijo e boas viagens, sempre com essa maneira de viver e pensar,realmente Portugal tem magia e poucos o sabem, a luz o clima, o sol as pessoas, as paisagens, a comida.

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